segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Bhagavad-Gita भगवद्गीता, "Canção de Deus".

Sabe que Atman* assemelha-se a uma carruagem atrelada: 
o corpo é a própria carruagem,
a consciência é o cocheiro, 
a inteligência, as rédeas;
as faculdades sensoriais são os cavalos
e o mundo objetivo percebido é o caminho.

O ser ligado aos sentidos e à inteligência, os sábios o chamam «aquele que está na volúpia», aquele que não possui a justa compreensão, que não faz de sua consciência o cocheiro de sua carruagem, que não pode dominar seus cavalos selvagens.
Aquele que, ao contrário, conduz corretamente seus cavalos e os domina com sua inteligência, esse alcança a meta de sua viagem: o sublime trono de Vishnu.
Nos Upanishads, a doutrina secreta da Índia, encontra-se a idéia de que tudo deve estar a serviço "Daquele", o Deus supremo. O deus da morte mantém as almas atadas à roda do nascimento e da morte. Mas às almas evoluídas ele revela como podem escapar ao circuito para encontrar a passagem para o mundo divino.
Apesar palavra sânscrita Atman designa o Ser. Mas não se pode compreender o que é Atman nem pela educação, nem pelas oferendas, nem pela erudição.
Somente aquele que lhe libera interiormente o caminho pode compreender. Atman se revela a ele.
Mas aquele que não abandona os caminhos tortuosos da existência, aquele que não atinge a paz e o autodomínio, aquele cujo coração não é tranqüilo, esse jamais encontrará Atman porque lhe falta conhecimento e principalmente Sabedoria.

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