Neo-Pentecostalismo, sua trajetória no Brasil - O Nefasto Fundamentalismo Religioso
Na época da Reforma Protestante do Século XVI tivemos grupos minoritários com ênfase maior nas emoções e em revelações particulares, que eram, então, chamados de “entusiastas”.
Grupos de “entusiastas” também apareceram nos avivamentos dos séculos seguintes.
Um fenômeno particular de “glossolalia” (falar em “línguas estranhas”).
O “pentecostalismo” como movimento sistemático tem o seu nascedouro na cidade de Los Angeles, na Califórnia, em 1906. No Brasil fundaria, em 1910, como dissidência da Igreja Presbiteriana Italiana, no bairro do Brás, em São Paulo-SP , a Congregação Cristã no Brasil. Ex-batistas, fundam, em 1911, como dissidência da Primeira Igreja Batista de Belém-PA, a Assembléia de Deus. Em um segundo momento do pentecostalismo ocorre nos anos 1950 com a chegada, vinda, dos EUA, da “Cruzada Nacional de Evangelização”, que depois fundaria a Igreja do Evangelho Quadrangular, e a criação da primeira grande denominação pentecostal nativa, a Igreja Evangélica “o Brasil para Cristo”, liderada pelo missionário de origem pernambucana, mas radicado em São Paulo , Manuel de Melo . Essas duas denominações deslocaram a ênfase da glossolalia para a “cura divina”.
Nos anos 1960 surge um terceiro momento com o “Movimento de Renovação Espiritual”, com ênfase na contemporaneidade de todos os “dons espirituais” , e que irá dividir várias denominações (Batistas Brasileiros vs. Batistas Nacionais; Metodistas vs. Metodistas Wesleyanos, Congregacionais da “União” vs. Congregacionais da “Aliança” ; Presbiterianos do Brasil e Presbiterianos Independentes vs. Presbiterianos Renovados).
Foi um momento de efervescência religiosa, mas, por outro lado, muito triste, com os evangélicos em uma acirrada briga sobre a pessoa e a obra do Espírito Santo, com “tradicionais” e “renovados” quase se vendo como inimigos, com os primeiros “proibindo” o Espírito Santo de operar alguns dons, e os segundos “exigindo” do Espírito Santo que o fizesse....
Nos anos 1980, entre Anglicanos, Luteranos e Católicos Romanos surge, primeiro nos Estados Unidos e na Europa, e depois também no Brasil, como quarto momento, o “Movimento Carismático”, com ênfases e práticas semelhantes aos anteriores, mas sem querer provocar rupturas ou fundar novas denominações, mas de se constituir em uma corrente interna de suas igrejas, das quais concordava com as demais doutrinas. O Movimento Carismático continua crescendo na Igreja Romana, mas, depois de um período inicial de maior impacto, tem arrefecido entre Luteranos e Anglicanos. No Anglicanismo teve uma presença maior entre evangélicos na Inglaterra, e entre anglo-católicos nos EUA, daí no velho mundo ser meio anti-litúrgico, enquanto nos EUA tem sido compatibilizado com uma liturgia mais elaborada. Na África os Anglicanos (bem como os Metodistas, Presbiterianos e Luteranos) têm outra história, decorrente do chamado “Avivamento do Leste Africano” , dos anos 1920, que ficou dentro das denominações históricas, com ênfase em santidade e evangelismo.
Hoje, com o amadurecimento das novas gerações, esses conflitos estão em grande parte superados, com a crença disseminada entre os “tradicionais” da contemporaneidade dos dons espirituais, e da inclusão de maior espontaneidade litúrgica e do valor das emoções na experiência de fé; enquanto “renovados” redescobrem o valor da Tradição e da Teologia, que é necessário equilíbrio e moderação em tudo, e que mais importante do que os dons é o fruto. Nas igrejas pentecostais mais antigas há uma busca para se romper com o isolacionismo, conhecendo a realidade e atuando na sociedade, além de se combater exageros de emocionalismo e de legalismo, valorizando-se mais o estudo das Sagradas Escrituras do que as “revelações privadas”, em um acercamento maior ao conjunto dos evangélicos, superando-se a mentalidade sectária...
Os anos 1990 foram marcados por um quinto momento (questionado pelos quatro anteriores), o chamado “Neo-Pentecostalismo” ou, para alguns autores, mais apropriadamente, “Pós-Pentecostalismo” , com a Teologia da Prosperidade e a Batalha Espiritual, em suas formas mais elitizadas, como a Igreja Renascer em Cristo, ou em sua versão popular, com a Igreja Universal do Reino de Deus. Esse mesmo período foi marcado pela crescente fragmentação da maior denominação pentecostal, as Assembléias de Deus, e pelo divisionismo escandaloso do protestantismo brasileiro em um sem número de “comunidades” e de “ministérios” de nomenclatura as mais exóticas (Igreja do Cuspe de Cristo, Igreja Bola de Neve, Igreja Jesus Vem e Você Fica etc.)
As reuniões seguem conforme a "inspiração" ou criatividade do condutor, palmas, louvores intermináveis, momento do perdão, choros, onde se invoca o Espírito Santo com cantos, frases repetidas, orações em vozez altíssimas, gritos, orações em línguas, etc.....é o momento mais lamentável das reuniões, onde as pessoas ao comando do coordenador fazem de tudo: caem no chão umas por cima das outras, correm, gritam, pulam , ficam com os movimentos incontroláveis como bêbadas, têm visões, mensagens, etc. etc. etc.
O ambiente é este , de histeria e sentimentalismo de último grau, e é lógico com uma boa medida de hipnose e fingimento. É claramente visto que a maioria das pessoas forçam o chamado "repouso no Espírito" para não frustrar o condutor, que manda e desmanda na mente e nos movimentos das pessoas como que se ele estivesse ungido por uma força sobre natural, de forma que ele pudesse fazer o que bem entender com a pessoa: senta, deita, rola, repousa, ora em linguas... e como um "subordinado" a pessoa obedece e ainda por cima gosta...
"Pentecostal é Esquizofrenia do Evangelho" ( Pastor Caio Fabio)
http://www.youtube.com/watch?v=rJdbtz_GLD4
http://www.youtube.com/watch?v=THk-pBuJ9wU
http://www.youtube.com/watch?v=1uozTCAAxgQ
Grupos de “entusiastas” também apareceram nos avivamentos dos séculos seguintes.
Um fenômeno particular de “glossolalia” (falar em “línguas estranhas”).
O “pentecostalismo” como movimento sistemático tem o seu nascedouro na cidade de Los Angeles, na Califórnia, em 1906. No Brasil fundaria, em 1910, como dissidência da Igreja Presbiteriana Italiana, no bairro do Brás, em São Paulo-SP , a Congregação Cristã no Brasil. Ex-batistas, fundam, em 1911, como dissidência da Primeira Igreja Batista de Belém-PA, a Assembléia de Deus. Em um segundo momento do pentecostalismo ocorre nos anos 1950 com a chegada, vinda, dos EUA, da “Cruzada Nacional de Evangelização”, que depois fundaria a Igreja do Evangelho Quadrangular, e a criação da primeira grande denominação pentecostal nativa, a Igreja Evangélica “o Brasil para Cristo”, liderada pelo missionário de origem pernambucana, mas radicado em São Paulo , Manuel de Melo . Essas duas denominações deslocaram a ênfase da glossolalia para a “cura divina”.
Nos anos 1960 surge um terceiro momento com o “Movimento de Renovação Espiritual”, com ênfase na contemporaneidade de todos os “dons espirituais” , e que irá dividir várias denominações (Batistas Brasileiros vs. Batistas Nacionais; Metodistas vs. Metodistas Wesleyanos, Congregacionais da “União” vs. Congregacionais da “Aliança” ; Presbiterianos do Brasil e Presbiterianos Independentes vs. Presbiterianos Renovados).
Foi um momento de efervescência religiosa, mas, por outro lado, muito triste, com os evangélicos em uma acirrada briga sobre a pessoa e a obra do Espírito Santo, com “tradicionais” e “renovados” quase se vendo como inimigos, com os primeiros “proibindo” o Espírito Santo de operar alguns dons, e os segundos “exigindo” do Espírito Santo que o fizesse....
Nos anos 1980, entre Anglicanos, Luteranos e Católicos Romanos surge, primeiro nos Estados Unidos e na Europa, e depois também no Brasil, como quarto momento, o “Movimento Carismático”, com ênfases e práticas semelhantes aos anteriores, mas sem querer provocar rupturas ou fundar novas denominações, mas de se constituir em uma corrente interna de suas igrejas, das quais concordava com as demais doutrinas. O Movimento Carismático continua crescendo na Igreja Romana, mas, depois de um período inicial de maior impacto, tem arrefecido entre Luteranos e Anglicanos. No Anglicanismo teve uma presença maior entre evangélicos na Inglaterra, e entre anglo-católicos nos EUA, daí no velho mundo ser meio anti-litúrgico, enquanto nos EUA tem sido compatibilizado com uma liturgia mais elaborada. Na África os Anglicanos (bem como os Metodistas, Presbiterianos e Luteranos) têm outra história, decorrente do chamado “Avivamento do Leste Africano” , dos anos 1920, que ficou dentro das denominações históricas, com ênfase em santidade e evangelismo.
Hoje, com o amadurecimento das novas gerações, esses conflitos estão em grande parte superados, com a crença disseminada entre os “tradicionais” da contemporaneidade dos dons espirituais, e da inclusão de maior espontaneidade litúrgica e do valor das emoções na experiência de fé; enquanto “renovados” redescobrem o valor da Tradição e da Teologia, que é necessário equilíbrio e moderação em tudo, e que mais importante do que os dons é o fruto. Nas igrejas pentecostais mais antigas há uma busca para se romper com o isolacionismo, conhecendo a realidade e atuando na sociedade, além de se combater exageros de emocionalismo e de legalismo, valorizando-se mais o estudo das Sagradas Escrituras do que as “revelações privadas”, em um acercamento maior ao conjunto dos evangélicos, superando-se a mentalidade sectária...
Os anos 1990 foram marcados por um quinto momento (questionado pelos quatro anteriores), o chamado “Neo-Pentecostalismo” ou, para alguns autores, mais apropriadamente, “Pós-Pentecostalismo” , com a Teologia da Prosperidade e a Batalha Espiritual, em suas formas mais elitizadas, como a Igreja Renascer em Cristo, ou em sua versão popular, com a Igreja Universal do Reino de Deus. Esse mesmo período foi marcado pela crescente fragmentação da maior denominação pentecostal, as Assembléias de Deus, e pelo divisionismo escandaloso do protestantismo brasileiro em um sem número de “comunidades” e de “ministérios” de nomenclatura as mais exóticas (Igreja do Cuspe de Cristo, Igreja Bola de Neve, Igreja Jesus Vem e Você Fica etc.)
As reuniões seguem conforme a "inspiração" ou criatividade do condutor, palmas, louvores intermináveis, momento do perdão, choros, onde se invoca o Espírito Santo com cantos, frases repetidas, orações em vozez altíssimas, gritos, orações em línguas, etc.....é o momento mais lamentável das reuniões, onde as pessoas ao comando do coordenador fazem de tudo: caem no chão umas por cima das outras, correm, gritam, pulam , ficam com os movimentos incontroláveis como bêbadas, têm visões, mensagens, etc. etc. etc.
O ambiente é este , de histeria e sentimentalismo de último grau, e é lógico com uma boa medida de hipnose e fingimento. É claramente visto que a maioria das pessoas forçam o chamado "repouso no Espírito" para não frustrar o condutor, que manda e desmanda na mente e nos movimentos das pessoas como que se ele estivesse ungido por uma força sobre natural, de forma que ele pudesse fazer o que bem entender com a pessoa: senta, deita, rola, repousa, ora em linguas... e como um "subordinado" a pessoa obedece e ainda por cima gosta...
"Pentecostal é Esquizofrenia do Evangelho" ( Pastor Caio Fabio)
http://www.youtube.com/watch?v=rJdbtz_GLD4
http://www.youtube.com/watch?v=THk-pBuJ9wU
http://www.youtube.com/watch?v=1uozTCAAxgQ
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