domingo, 1 de março de 2015

Quem busca a verdade, vive de forma diferente das massas.


Todos nós percebemos que existem algumas pessoas que são, vamos dizer, diferentes, e quando as observamos com atenção, verificamos que elas têm um comportamento, uma ética, e certos ideais de vida que são bastante diferentes das massas, quase sempre iludidas com os intricados meandros e multiplicidades do sistema.

Quem busca a verdade, vive de forma diferente das massas imersas em maya. sabe que é necessário o desapego das seduções do mundo sensorial, para a superação dos enganos criados pelo dualismo e para a conquista da verdadeira iluminação.

Por isso mesmo, as massas têm uma certa desconfiança daqueles que são diferentes. 


O homem de hoje não ultrapassou o estado autoconsciente. Sem duvida ele fez progresso no que se relaciona a civilização e ao intelecto; todavia, esse progresso diz respeito apenas ao homem exterior, a forma exterior de expressão em conformidade com as opiniões de outros homens.

Há sempre uma pressão das massas para o conformismo com as idiossincrasias deste mundo. 

Aqueles que são diferentes são tratados com desconfiança e, muitas vezes, são perseguidos. 

Foi isso que aconteceu com Mestre Jesus, o Cristo, Buda, Krishna, Zoroastro, Dionisío e com quase todas as grandes almas que procuram divulgar mensagens realmente transformadoras e não meros devaneios e especulações intelectuais ou religiosas. 

Esses reformadores são invariavelmente considerados subversivos pelo regime vigente e pelos que vivem em Maya, na atual idade de Kali Yuga e, quase sempre, são perseguidos.

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