segunda-feira, 19 de julho de 2021

China - A invasão e ocupação do Tibet


Os eternos agradecimentos ao governo e povo indiano pela corajosa acolhida dos Tibetanos expulsos de seu país pelos invasores comunistas chineses.

Encastelada como um ninho de águia nas encostas do Himalaya, Dharamsala, no noroeste da Índia, é o principal centro de refugiados tibetanos do país, além do Ladakh, o Tibet livre fica aqui, que carinhosamente recebe o nome de Ladakh Tibetano, a província da Índia conserva puras as tradições tibetanas cerca de 120 mil tibetanos vivem livres na região.
Localizada nas colinas do norte da Índia, à sombra das montanhas nevadas da cadeia do Dhauladhar, a cidade, vista de longe, lembra um paradisíaco Shangri-lá, ou Lhasa nas encostas do Himalaya. Os templos budistas que compõem a paisagem ajudam a reforçar essa impressão.
Dharamsala, porém, está longe de ser apenas isso. Escolhido como refúgio oficial dos exilados tibetanos, que tiveram de abandonar a sua terra após a invasão da China comunista em 1950, o local transformou-se não só em abrigo de expatriados ávidos em preservar sua cultura, língua e tradições, mas em destino para os que perderam tudo e tentam reerguer- se em um país estrangeiro.
Budismo, cultura, tradições, paz e harmonia. Em Dharamsala e no Ladakh , graças à presença dos refugiados, todas essas questões ganham matizes intensos.
São aproximadamente 19 mil pessoas que moram na cidade. O mais ilustre deles é Tenzin Gyatso,, também conhecido como a 14ª reencarnação de Sua Santidade o Dalai Lama, líder espiritual supremo do povo do Tibet.


Ele chegou a Dharamsala em 1959, após a invasão e ocupação dos comunistas chineses e, segundo seu próprio relato, ter sua vida ameaçada pelo governo do ditador genocida Mao Tsé Tung.
Também exilado na Índia está Sua Santidade Gyalwang Karmapa, que conseguiu escapar dos chineses nos anos 90.


No entanto Sua Santidade o Panchem Lama, foi sequestrado ainda criança pelo governo comunista chinês e seu destino permanece desconhecido.

A presença de SS o Dalai Lama em Dharamsala motivou e motiva a vinda de refugiados para a cidade (todos os anos chegam cerca de dois mil, muitos dos quais são posteriormente direcionados a outros distritos indianos).
O percurso entre o Tibet e a Índia – cerca de 1.500 quilômetros é feito a pé. “É um trajeto muito difícil”, “Temos de cruzar as montanhas do Himalaya, passando fome e frio. Duas senhoras que vieram comigo morreram no caminho.”
Os que sobrevivem à viagem são acolhidos pela Secretaria do Bem-Estar Tibetano, órgão da ACT responsável por providenciar cuidados médicos e ajudálos a conseguir trabalho na cidade.
Preservar a identidade dessas pessoas é, no entanto, o desafio mais árduo. “Estamos empenhados em defender nossa religião, o ensino da cultura tibetana dado às crianças e a identidade do nosso povo”,
A invasão chinesa
Era o ano de 1950 e o ditador Mao Tsé-tung acabava de levar o comunismo ao poder na China.
E no mundo ateu dos comunistas de Mao, o país, governado então por uma teocracia budista, precisava passar por "reformas", no entanto sua real intenção foi tomar as enormes reservas de água potável e minérios, além é claro de sua compulsão comuno- imperialista, invadindo parte da Mongólia, Tibet, Turquestão e submetendo a Manchúria.
A invasão do Tibet pela China provocou o êxodo, para países como Índia, Nepal e Butão, de milhares de monges, camponeses e Lamas que tiveram seus direitos usurpados pelos invasores, mais de 1,5 milhão de tibetanos foram mortos, cerca de 70% da população.
Hoje, são mais de 120 mil tibetanos vivendo no exílio.
Os refugiados acusam os chineses de promover violações de direitos humanos como torturas, estupros, prisões sem fundamentação legal, campos de concentrações ao estilo nazista e de haver destruído 90% dos monastérios budistas de seu país cerca de 8.000.
À frente da residência oficial de SS o Dalai Lama está o Templo Tsuglagkhang, construção que abriga três formidáveis imagens budistas: a de Buda Shakyamuni (como também era conhecido Siddhartha Gautama), a de Avalokitesvara (Buda da compaixão, da qual SS o Dalai Lama é considerado a reencarnação) e a de Guru Rinpoche Padmasambhava (que introduziu o budismo no Tibet no século

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