quinta-feira, 21 de abril de 2016

JESUS VIVEU NA ÍNDIA

Há um período da vida de Mestre Jesus, o Cristo que permanece obscuro, desafiando historiadores, estudiosos e buscadores.
As narrativas bíblicas interrompem a história de Cristo quando ele tem 12 anos e só a retomam quando já completou 30.
O teólogo alemão Holger Kersten revela que logo no início da adolescência Jesus rumou para a Índia, onde foi iniciado no budismo por Lamas e Rinpoches.
Para apoiar essa tese, ele apresenta uma farta documentação histórica e uma análise acurada da Bíblia e de textos legados pelas civilizações orientais.
Desafiando os dogmas da igreja, este livro aponta uma série espantosa de coincidências entre a doutrina budista e a cristã, provando que Jesus se encontrava mais próximo daquela que do judaísmo ortodoxo que sempre rejeitou.
Mestre Jesus e a Kashmira onde era conhecido pelo nome de Yuz Asaf, que significa “líder dos curados”. Segundo o Alcorão ele não morreu na cruz; na fé islâmica é conhecido pelo nome de Issa (Isa).
Existem vinte e um documentos que comprovam sua presença na Kashmira. Entre eles, há uma coletânea de antigas narrativas hindus chamadas Puranas (velho), em dezoito volumes. O nono fala sobre o estabelecimento dos israelitas e de Jesus na Índia.
Ele se identifica para o rei como vindo de país estrangeiro, filho de Deus, nascido de uma virgem, fala de seu sofrimento e afirma ser Isa-Masih, que quer dizer “Jesus, o Messias”. Várias fontes históricas da Kashemira confirmam que Jesus e Yuz Asaf são a mesma pessoa.
(Foto: *Rozabal que quer dizer túmulo do profeta é o nome de um santuário localizado na cidade de Srinagar na Kashmira - India. Os moradores acreditam que um sábio enterrado é Yuz Asaf que seria o Mestre Jesus. o santuário está atualmente sob controle muçulmano e os visitantes e peregrinos não são permitidos,são hostilizados e desencorajados de visitar. Os Fundamentalistas Religiosos Islâmicos afirmam que é um insulto à sua fé de que alguns acreditem que ele seja o túmulo de Jesus.) *Nota: Estive recentemente em Srinagar na Kashmira e no Monastério Hemis e tivemos entrevista com o Lama Abade do Monastério
.

O povo Kashmir acredita que são descendentes de uma das tribos de Israel escravizadas por Nabucodonosor, constatei recentemente que diferem fisicamente dos indianos, paquistaneses e afegãos. Os kashmiris possuem uma rica tradição com aspectos culturais e sociais muito interessantes ao longo dos séculos as tradições étnicas e culturais têm permanecido até certo ponto intactas.

Assim, apareceu em 1894 um livro em francês intitulado La Vie Inconnue de Jésus-Christ en Inde et au Tibet (A vida desconhecida de Jesus Cristo na Índia e no Tibete), publicado por Nicolas Notovich (1858–1916?), cujo tema era: onde esteve Jesus dos doze aos trinta anos?

Notovich dizia que estivera no Tibet em 1887, onde encontrara, no Mosteiro de Hemis, um antigo manuscrito que falava a respeito de um sábio chamado Issa.

Logo ele percebeu que esse sábio teria sido Jesus.

Porém, quando o professor Max Müller (1823–1900) em 1894 investigou a fundo essa provável bomba-relógio sob os alicerces da religião cristã estabelecida, descobriu-se que o livro apresentava muitos dados inconsistentes.

Enquanto ocupava-se desse assunto, em 29 de junho de 1894, recebeu uma carta vinda de Leh, Ladakh, de uma amiga inglesa que costumava fazer viagens.

Nessa carta ela escrevia: “Ontem estivemos no grande Mosteiro de Hemis, o maior mosteiro budista aqui da região com 800 monges.

Você ouviu falar acerca de um viajante russo […] que teria vindo aqui para copiar um manuscrito budista sobre a ‘vida de Cristo’? Ele diz que vira esse manuscrito e o publicara em francês. Não há nada de verdadeiro nessa estória toda! Nenhum russo esteve aqui! […]

Uns anos depois, em junho de 1895, quando o professor J. Archibald Douglas procurou no referido mosteiro informações sobre a existência de uma ‘Vida de Issa’, ele descobriu que ela era totalmente desconhecida. Além disso, o abade assegurara que, nos cinquenta anos anteriores àquela data, nenhuma pessoa estivera ali indagando sobre semelhante livro.
Defendendo-se dessas acusações, Notovitch chamou a atenção para o fato de que o livro era composto de muitos fragmentos separados, que ele havia colecionado em vários mosteiros; porém o estrago já estava feito. Embora citando o nome de muitas pessoas que poderiam testemunhar que elerealmente estivera no Tibet, ninguém quis dar-lhe crédito.Em uma de suas viagens, Notovitch conheceu no Monastério Hemis, em Ladakh, um Lama estudioso da vida de Isa. Este Lama traduziu para Notovitch, que anotou a mão, documentos escritos em páli (língua dos livros sagrados budistas), contando sobre a passagem de Isa na índia, numa época que corresponde àquela em que Jesus viveu é, principalmente, no exato período em que a Bíblia não registra sua presença na Palestina.
Na mesma época, o sábio Sri Ramakrishna (1836–1886) con fiou a dois de seus discípulos, Vivekananda e Abhedananda, a tarefa de divulgar no Ocidente a profunda sabedoria dos Vedas. Abhedananda, deparando-se com a controvérsia sobre A vida desconhecida de Jesus, o Cristo, decidiu-se de uma vez por todas apurar a lenda e demonstrar que esse manuscrito não existia.

Em 1922, foi à Índia para estudar o budismo. Cruzou o país a pé e atravessou o Himalaia até o Tibete, onde também visitou o Mosteiro de Hemis. Ali, de fato, ele descobriu um manuscrito com o mesmo conteúdo descrito por Notovich que falava sobre os anos esquecidos de Jesus.

Publicou esse texto como Apêndice 2 em seu livro intitulado Journey into Kashmir & Tibet (Viagem na Caxemira e no Tibete) editado pela Ramakrishna Vedanta Math, em Calcutá.

Em 2001 apareceu a mais recente edição deste livro, sobre a qual um crítico escreveu: “[…] o mais formidável deste livro é o Apêndice 2, que apresenta o texto completo de uma tradução inglesa de uma tradução francesa de uma tradução russa de uma tradução tibetana de um documento escrito originalmente em língua páli, sobre a vida de Jesus”.
O escritor Holger Kersten conta que em 1939 uma senhora suíça chamada
Elizabeth Caspari, durante uma peregrinação ao monte Kailasa, fez uma visita ao Mosteiro de Hemis.
Ela fazia parte de um grupo dirigido pela senhora Clarence Gasque, presidente da World Association of Faith (Associação Mundial da Fé).
O bibliotecário do mosteiro, ao mostrar-lhe antigos documentos, disse-lhe: “Estes livros falam sobre a permanência de Jesus aqui”. A senhora Caspari tomou nas mãos um dos livros que lhe foram mostrados. Nenhuma das senhoras que a acompanhavam jamais tinha ouvido falar sobre as descobertas de Nicolas Notovich, e por isso deram pouca atenção aos escritos.
Ao que parece, logo em seguida os escritos desapareceram do mosteiro.
photos © by God Anubys

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