O NEFASTO FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO CRISTÃO
Teologia da Prosperidade, Profecias, Curas, Batalha Espíritual e outras sandices dos fundamentalistas religiosos cristãos.
As reuniões seguem conforme a "inspiração" ou criatividade do condutor, palmas, louvores intermináveis, momento do perdão, choros, onde se invoca o Espírito Santo com cantos, frases repetidas, orações em vozez altíssimas, gritos, orações em línguas, etc.....é o momento mais lamentável das reuniões, onde as pessoas ao comando do coordenador fazem de tudo: caem no chão umas por cima das outras, correm, gritam, pulam , ficam com os movimentos incontroláveis como bêbadas, têm visões, mensagens, etc. etc. etc...
O ambiente é este , de histeria e sentimentalismo de último grau, e é lógico com uma boa medida de hipnose e fingimento. É claramente visto que a maioria das pessoas forçam o chamado "repouso no Espírito" para não frustrar o condutor, que manda e desmanda na mente e nos movimentos das pessoas como que se ele estivesse ungido por uma força sobre natural, de forma que ele pudesse fazer o que bem entender com a pessoa: senta, deita, rola, repousa, ora em linguas... e como um "subordinado" a pessoa obedece e ainda por cima gosta...
•Dizem o que não fazem (Mt 23.3). São adeptos do ditado: “faço o que eu digo mas não faça o que eu faço”. Falam só da boca para fora. Louvam a Deus com os lábios, mas não com o coração (Mt 15.7-9). Sua adoração não é recebida por Deus.
• Cobram dos outros o que eles mesmos não fazem (Mt 23.4). São muito exigentes com os outros, mas frouxos quanto a si mesmos. Enxergam um argueiro no olho dos outros, mas não a trave que está no seu próprio (Mt 7.1-5). Fiscalizam os novos convertidos para cobrar um padrão muito elevado de conduta, de forma que estes se sentem miseráveis (Mt 23.15).
• Valorizam apenas a aparência (Mt 23.25-28). Procuram sentar-se nos primeiros lugares , contrariando a orientação do Senhor (Lc 14.8-11), para serem vistos. Pensam: “quem não é visto não é lembrado”, pois visam cargos, promoções, elogios, etc.
• Buscam agradar aos homens e não a Deus (Mt 23.5). Oram, jejuam, dão esmolas, tudo para obter reconhecimento humano (Mt 6.1-5, 16). Hipócrita é o homem cuja bondade visa agradar não a Deus, mas aos homens. É o homem que se recusa a ajudar um enfermo no sábado, (Lc 13.15).
• Visam apenas o proveito próprio (Mt 23.13,14). São egoístas e pensam apenas em si mesmos. Aquele que peca e não reconhece é hipócrita (1 Jo 1.8). Aquele que peca e esconde é hipócrita (1 Jo 1.6).
Sociologicamente se fala de neo-pentecostalismo como da "religião dos pobres". Com isso alude-se não só às pessoas que o iniciaram mas também ao fato de que entre os pobres a fé cristã costuma ser entendida e vivida de maneira diferente da das classes acomodadas.
Os pobres não possuem livros, e mesmo que os tivessem não disporiam de tempo e de preparação para estudá-los. Isso leva a uma religião que dá pouca importância ao fator intelectual e muita ao emocional, aos sentimentos.
O neo-pentecostalismo globalmente representa esse tipo de cristianismo desinteressado da doutrina e centrado no emocional.
Por isso são tão importantes, nele, os milagres, os sinais como o falar em línguas (glossolalia - do grego γλώσσα, "glóssa" [língua]; λαλώ, "laló" [falar]) ou dom de línguas), as curas, os exorcismos....
"Só não é abastado quem não quer" ????
A Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva teve sua origem na década de 40 nos Estados Unidos, se difundiu pelo meio evangélico. Possuía um forte cunho de auto-ajuda e valorização do indivíduo, agregando crenças sobre cura, prosperidade e poder da fé através da confissão da "Palavra" em voz alta e "No Nome de Jesus" para recebimento das bênçãos almejadas; por meio da Confissão Positiva, o cristão compreende que tem direito a tudo de bom e de melhor que a vida pode oferecer: saúde perfeita, riqueza material, poder para subjugar Satanás, uma vida plena de felicidade e sem problemas.
Em contrapartida, dele é esperado que não duvide minimamente do recebimento da bênção, pois isto acarretaria em sua perda, bem como o triunfo do Diabo. A relação entre o fiel e Deus ocorre pela reciprocidade, o cristão semeando através de dízimos e ofertas e Deus cumprindo suas promessas.
A dinâmica Benção, Diabo, Posse, e, em outro extremo, a vontade de Deus, é que a Teologia da Prosperidade corrobora com o anseio de acomodação ao mundo de certas lideranças, com a possibilidade de mobilidade social para alguns fiéis e com a manutenção de um status já adquirido para outros, sem o sentimento de culpa.
Em vez de ouvir num sermão que "é mais fácil um camelo atravessar um buraco de agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus" (Mateus 19,24 e Marcos 10,25), agora a novidade reside na possibilidade de desfrutar de bens e riquezas, sem constrangimento e com a aquiescência de Deus.
"Nós ensinamos as pessoas a cobrar de Deus..."
Aquilo que está escrito. Se Ele não responder, a pessoa tem de exigir, bater o pé, dizer 'tô aqui, tô precisando", de um líder de igreja neo-pentecostal.
Para os afortunados, esta abordagem traz alívio; para os pobres, o direito de possuir como filho de Deus. Segundo o líder de uma grande igreja neo-pentecostal, Jesus veio pregar aos pobres para que estes se tornassem ricos.
Metanóia e redenção, tema central no Cristianismo primitivo, e as dificuldades nesta vida para o justo de Deus são temas raramente tratados.
Por isso, na busca da bênção, o fiel deve determinar, decretar, reivindicar e exigir de Deus que Ele cumpra sua parte no acordo; ao fiel compete dar dízimos e ofertas. A Deus cabe abençoar. Ao estabelecer esta relação de reciprocidade com Deus, o que ocorre é que Ele, Deus, fica na obrigação de cumprir todas as promessas contidas na Bíblia na vida do fiel. Torna-se cativo de sua própria Palavra. Ainda, esta doutrina busca confrontar Deus e diminuir sua soberania, pois é o fiel quem define qual seja a vontade de Deus e não o contrário.
"Pedagogia do Medo"
Medo, porque a satanização dos acontecimentos desenvolve estruturas emocionais no fiel que em tudo vê não a mão de Deus, ou a responsabilidade de seus atos sobre o curso da sua história, mas do Diabo, que acaba por tornar-se um referencial de comportamentos socioculturais.
Para a cura das doenças, solução para o casamento, prosperidade financeira e tantos outros problemas é necessário o exorcismo, que trará o milagre e a libertação.....
A relação que se estabelece agrega um forte simbolismo ao dinheiro: o fiel propõe trocas com Deus para conseguir a bênção desejada.
Cabe ao fiel demonstrar revolta diante de Deus e "de dedo em riste" exigir que as promessas bíblicas se cumpram...As doações em dinheiro ou bens são presentes colocados no altar de Deus, logo, para uma grande bênção, um valioso presente!
A fé é um instrumento de troca; uma mercadoria, e nesta relação "toma lá, dá cá", a imagem de Deus torna-se mais próxima e trivializada, em oposição à doutrina difundida pelo protestantismo histórico e pelo catolicismo tradicional, a partir da qual reverência e submissão são enfatizadas.
O adepto é conclamado a concorrer por melhores condições num mundo de extrema desigualdade social. E ainda tem de assumir uma responsabilidade a mais: a de ter sucesso, senão sua vida pode estar comprometida com as forças malignas ou com sua própria incapacidade de gerenciar suas possibilidades.
O movimento neo-pentecostal exerceu, desde suas origens, forte atração sobre as camadas pobres, inaugurando uma prática religiosa singular, diferenciando-se da ética tradicional tanto do catolicismo como do protestantismo histórico.
Neste movimento, os poderes sagrados se encontram distribuídos de forma horizontalizada, levando à rotinização do carisma; a soberania de Deus é compartilhada pelos fiéis; o Diabo se vê cotidianamente confrontado pelos membros da comunidade; e, o ideal de pobreza e humildade, impresso nos Evangelhos, é rejeitado em favor de uma nova ética, em que a felicidade e o bem estar são esperados já nesta vida, baseada na Teologia da Prosperidade.
Segundo esta doutrina, aqueles que não logram sucesso em seus empreendimentos devem procurar respostas de caráter individual, e não social ou político....O problema não está na prosperidade, mas na teologia.
Para a teologia da prosperidade, o crente "deve morar em mansão, ter carrões, muito dinheiro e nunca ficar doente. Quando isso não acontece, é porque ele está sem fé, em pecado ou debaixo do poder de Satanás".
Ora, se formos avaliar a vida espiritual de uma pessoa pela casa onde mora ou pelo saldo bancário, temos que concluir que muitos politicos e empresários corruptos, jogadores de futebol e artistas têm uma comunhão com Deus fora do comum. E isso não é verdade!!!!
O que podemos observar é que, a prosperidade funciona para os líderes destas Igrejas e movimentos neo-pentecostais...
A Bíblia não ensina a fazer-mos uma barganha com Deus, não somos ensinados a ter que dar tanto para receber tanto.
Deus não se condiciona aos nossos caprichos, quando nos abençoa é pela sua misericórdia e tudo que recebemos é por sua infinita graça, aliás os movimentos da fé, conhecem pouco acerca da doutrina da graça, uma doutrina tão defendida pelos reformadores, o Deus Todo Poderoso, que conhece tudo e que faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, está sendo trocado por, um gênio da lâmpada, que só é buscado quando precisam de algum favor...
Entretanto, quando se faz uma pesquisa, por mais elementar, o que se constata é que as promessas da teologia da prosperidade não se cumprem, e, de fato, nem o poderiam, quando as regras da exegese e da hermenêutica são respeitadas, percebe-se, não há respaldo bíblico.
Espertezas....
Assim, quem tem fé tem tudo, quem não tem fé não tem nada. Antes, ter fé em Cristo colocava o sujeito na estrada da solidariedade, hoje, nesse tipo de pregação, o coloca no barranco da arrogância.
Toda “esperteza” está justificada e incentivada. Não é de estranhar que ética seja um artigo em falta na vida e no “shopping center” de fé desses “ministros” neo-pentecostais.....
Ainda assistimos um bocado de gente tentando salvar as aparências, tentando defender os seus lideres de suas próprias mentiras e deslizes éticos e morais; um mundo marcado pela ignorância e esquizofrenia......
Precisamos, finalmente, ver Jesus, o Cristo e a nós mesmos; precisamos, em meio a tanta desinformação encontrar o ensino, em meio a tanto engano recuperar a esperança. Necessitamos de comunidade e de identidade, de ética, de abraço, de paciência, de amor, de paz e de alento, de fraternidade e de exemplo, de doutrina, de conhecimento, de Sabedoria....
"Velai para que ninguém vos engane dizendo: Ei-lo aqui. Ei-lo lá. Porque é em vosso interior que está o Filho do Homem; ide a Ele..."
Mestre Jesus, o Cristo.
Evangelho Gnóstico de Maria Madalena
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?E então lhes direi abertamente: Não vos conheço: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade."
Mestre Jesus, o Cristo (Mateus 7:22 e 23)
Mestre Jesus, o Cristo (Mateus 7:22 e 23)
Assistimos o divisionismo escandaloso do protestantismo / pentecostalismo/ e neopentecostalismo brasileiro em um sem número de “comunidades” e de “ministérios” de nomenclatura as mais exóticas (Igreja do Cuspe de Cristo, Igreja Bola de Neve, Igreja Jesus Vem e Você Fica etc.).
As reuniões seguem conforme a "inspiração" ou criatividade do condutor, palmas, louvores intermináveis, momento do perdão, choros, onde se invoca o Espírito Santo com cantos, frases repetidas, orações em vozez altíssimas, gritos, orações em línguas, etc.....é o momento mais lamentável das reuniões, onde as pessoas ao comando do coordenador fazem de tudo: caem no chão umas por cima das outras, correm, gritam, pulam , ficam com os movimentos incontroláveis como bêbadas, têm visões, mensagens, etc. etc. etc...
O ambiente é este , de histeria e sentimentalismo de último grau, e é lógico com uma boa medida de hipnose e fingimento. É claramente visto que a maioria das pessoas forçam o chamado "repouso no Espírito" para não frustrar o condutor, que manda e desmanda na mente e nos movimentos das pessoas como que se ele estivesse ungido por uma força sobre natural, de forma que ele pudesse fazer o que bem entender com a pessoa: senta, deita, rola, repousa, ora em linguas... e como um "subordinado" a pessoa obedece e ainda por cima gosta...
•Dizem o que não fazem (Mt 23.3). São adeptos do ditado: “faço o que eu digo mas não faça o que eu faço”. Falam só da boca para fora. Louvam a Deus com os lábios, mas não com o coração (Mt 15.7-9). Sua adoração não é recebida por Deus.
• Cobram dos outros o que eles mesmos não fazem (Mt 23.4). São muito exigentes com os outros, mas frouxos quanto a si mesmos. Enxergam um argueiro no olho dos outros, mas não a trave que está no seu próprio (Mt 7.1-5). Fiscalizam os novos convertidos para cobrar um padrão muito elevado de conduta, de forma que estes se sentem miseráveis (Mt 23.15).
• Valorizam apenas a aparência (Mt 23.25-28). Procuram sentar-se nos primeiros lugares , contrariando a orientação do Senhor (Lc 14.8-11), para serem vistos. Pensam: “quem não é visto não é lembrado”, pois visam cargos, promoções, elogios, etc.
• Buscam agradar aos homens e não a Deus (Mt 23.5). Oram, jejuam, dão esmolas, tudo para obter reconhecimento humano (Mt 6.1-5, 16). Hipócrita é o homem cuja bondade visa agradar não a Deus, mas aos homens. É o homem que se recusa a ajudar um enfermo no sábado, (Lc 13.15).
• Visam apenas o proveito próprio (Mt 23.13,14). São egoístas e pensam apenas em si mesmos. Aquele que peca e não reconhece é hipócrita (1 Jo 1.8). Aquele que peca e esconde é hipócrita (1 Jo 1.6).
Sociologicamente se fala de neo-pentecostalismo como da "religião dos pobres". Com isso alude-se não só às pessoas que o iniciaram mas também ao fato de que entre os pobres a fé cristã costuma ser entendida e vivida de maneira diferente da das classes acomodadas.
Os pobres não possuem livros, e mesmo que os tivessem não disporiam de tempo e de preparação para estudá-los. Isso leva a uma religião que dá pouca importância ao fator intelectual e muita ao emocional, aos sentimentos.
O neo-pentecostalismo globalmente representa esse tipo de cristianismo desinteressado da doutrina e centrado no emocional.
Por isso são tão importantes, nele, os milagres, os sinais como o falar em línguas (glossolalia - do grego γλώσσα, "glóssa" [língua]; λαλώ, "laló" [falar]) ou dom de línguas), as curas, os exorcismos....
"Só não é abastado quem não quer" ????
A Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva teve sua origem na década de 40 nos Estados Unidos, se difundiu pelo meio evangélico. Possuía um forte cunho de auto-ajuda e valorização do indivíduo, agregando crenças sobre cura, prosperidade e poder da fé através da confissão da "Palavra" em voz alta e "No Nome de Jesus" para recebimento das bênçãos almejadas; por meio da Confissão Positiva, o cristão compreende que tem direito a tudo de bom e de melhor que a vida pode oferecer: saúde perfeita, riqueza material, poder para subjugar Satanás, uma vida plena de felicidade e sem problemas.
Em contrapartida, dele é esperado que não duvide minimamente do recebimento da bênção, pois isto acarretaria em sua perda, bem como o triunfo do Diabo. A relação entre o fiel e Deus ocorre pela reciprocidade, o cristão semeando através de dízimos e ofertas e Deus cumprindo suas promessas.
A dinâmica Benção, Diabo, Posse, e, em outro extremo, a vontade de Deus, é que a Teologia da Prosperidade corrobora com o anseio de acomodação ao mundo de certas lideranças, com a possibilidade de mobilidade social para alguns fiéis e com a manutenção de um status já adquirido para outros, sem o sentimento de culpa.
Em vez de ouvir num sermão que "é mais fácil um camelo atravessar um buraco de agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus" (Mateus 19,24 e Marcos 10,25), agora a novidade reside na possibilidade de desfrutar de bens e riquezas, sem constrangimento e com a aquiescência de Deus.
"Nós ensinamos as pessoas a cobrar de Deus..."
Aquilo que está escrito. Se Ele não responder, a pessoa tem de exigir, bater o pé, dizer 'tô aqui, tô precisando", de um líder de igreja neo-pentecostal.
Para os afortunados, esta abordagem traz alívio; para os pobres, o direito de possuir como filho de Deus. Segundo o líder de uma grande igreja neo-pentecostal, Jesus veio pregar aos pobres para que estes se tornassem ricos.
Metanóia e redenção, tema central no Cristianismo primitivo, e as dificuldades nesta vida para o justo de Deus são temas raramente tratados.
Por isso, na busca da bênção, o fiel deve determinar, decretar, reivindicar e exigir de Deus que Ele cumpra sua parte no acordo; ao fiel compete dar dízimos e ofertas. A Deus cabe abençoar. Ao estabelecer esta relação de reciprocidade com Deus, o que ocorre é que Ele, Deus, fica na obrigação de cumprir todas as promessas contidas na Bíblia na vida do fiel. Torna-se cativo de sua própria Palavra. Ainda, esta doutrina busca confrontar Deus e diminuir sua soberania, pois é o fiel quem define qual seja a vontade de Deus e não o contrário.
"Pedagogia do Medo"
Medo, porque a satanização dos acontecimentos desenvolve estruturas emocionais no fiel que em tudo vê não a mão de Deus, ou a responsabilidade de seus atos sobre o curso da sua história, mas do Diabo, que acaba por tornar-se um referencial de comportamentos socioculturais.
Para a cura das doenças, solução para o casamento, prosperidade financeira e tantos outros problemas é necessário o exorcismo, que trará o milagre e a libertação.....
A relação que se estabelece agrega um forte simbolismo ao dinheiro: o fiel propõe trocas com Deus para conseguir a bênção desejada.
Cabe ao fiel demonstrar revolta diante de Deus e "de dedo em riste" exigir que as promessas bíblicas se cumpram...As doações em dinheiro ou bens são presentes colocados no altar de Deus, logo, para uma grande bênção, um valioso presente!
A fé é um instrumento de troca; uma mercadoria, e nesta relação "toma lá, dá cá", a imagem de Deus torna-se mais próxima e trivializada, em oposição à doutrina difundida pelo protestantismo histórico e pelo catolicismo tradicional, a partir da qual reverência e submissão são enfatizadas.
O adepto é conclamado a concorrer por melhores condições num mundo de extrema desigualdade social. E ainda tem de assumir uma responsabilidade a mais: a de ter sucesso, senão sua vida pode estar comprometida com as forças malignas ou com sua própria incapacidade de gerenciar suas possibilidades.
Há muitas oportunidades para aqueles que vivem nos bolsões de pobreza? É onde se encontram muitas igrejas neo-pentecostais.
Mas, mesmo assim, é preciso "sacrificar" diante de Deus e, de preferência, em dinheiro....
Neste movimento, os poderes sagrados se encontram distribuídos de forma horizontalizada, levando à rotinização do carisma; a soberania de Deus é compartilhada pelos fiéis; o Diabo se vê cotidianamente confrontado pelos membros da comunidade; e, o ideal de pobreza e humildade, impresso nos Evangelhos, é rejeitado em favor de uma nova ética, em que a felicidade e o bem estar são esperados já nesta vida, baseada na Teologia da Prosperidade.
Segundo esta doutrina, aqueles que não logram sucesso em seus empreendimentos devem procurar respostas de caráter individual, e não social ou político....O problema não está na prosperidade, mas na teologia.
Para a teologia da prosperidade, o crente "deve morar em mansão, ter carrões, muito dinheiro e nunca ficar doente. Quando isso não acontece, é porque ele está sem fé, em pecado ou debaixo do poder de Satanás".
Ora, se formos avaliar a vida espiritual de uma pessoa pela casa onde mora ou pelo saldo bancário, temos que concluir que muitos politicos e empresários corruptos, jogadores de futebol e artistas têm uma comunhão com Deus fora do comum. E isso não é verdade!!!!
O que podemos observar é que, a prosperidade funciona para os líderes destas Igrejas e movimentos neo-pentecostais...
A Bíblia não ensina a fazer-mos uma barganha com Deus, não somos ensinados a ter que dar tanto para receber tanto.
Deus não se condiciona aos nossos caprichos, quando nos abençoa é pela sua misericórdia e tudo que recebemos é por sua infinita graça, aliás os movimentos da fé, conhecem pouco acerca da doutrina da graça, uma doutrina tão defendida pelos reformadores, o Deus Todo Poderoso, que conhece tudo e que faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, está sendo trocado por, um gênio da lâmpada, que só é buscado quando precisam de algum favor...
Entretanto, quando se faz uma pesquisa, por mais elementar, o que se constata é que as promessas da teologia da prosperidade não se cumprem, e, de fato, nem o poderiam, quando as regras da exegese e da hermenêutica são respeitadas, percebe-se, não há respaldo bíblico.
Espertezas....
Assim, quem tem fé tem tudo, quem não tem fé não tem nada. Antes, ter fé em Cristo colocava o sujeito na estrada da solidariedade, hoje, nesse tipo de pregação, o coloca no barranco da arrogância.
Toda “esperteza” está justificada e incentivada. Não é de estranhar que ética seja um artigo em falta na vida e no “shopping center” de fé desses “ministros” neo-pentecostais.....
Ainda assistimos um bocado de gente tentando salvar as aparências, tentando defender os seus lideres de suas próprias mentiras e deslizes éticos e morais; um mundo marcado pela ignorância e esquizofrenia......
Precisamos, finalmente, ver Jesus, o Cristo e a nós mesmos; precisamos, em meio a tanta desinformação encontrar o ensino, em meio a tanto engano recuperar a esperança. Necessitamos de comunidade e de identidade, de ética, de abraço, de paciência, de amor, de paz e de alento, de fraternidade e de exemplo, de doutrina, de conhecimento, de Sabedoria....
"Velai para que ninguém vos engane dizendo: Ei-lo aqui. Ei-lo lá. Porque é em vosso interior que está o Filho do Homem; ide a Ele..."
Mestre Jesus, o Cristo.
Evangelho Gnóstico de Maria Madalena
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