quarta-feira, 1 de abril de 2015

Sabedoria Budista. O Que Há de Melhor

O Que Há de Melhor
O melhor erudito é aquele que realizou o significado da ausência de qualquer existência verdadeira.
O melhor monge é aquele que domou a sua própria mente.

A melhor qualidade é um grande desejo de beneficiar os outros.
A melhor instrução é sempre observar a mente.
O melhor remédio é conhecer que nada tem realidade inerente.
O melhor modo de vida é aquele que não se encaixa nos modos mundanos.
A melhor realização é uma diminuição constante das emoções negativas.
O melhor sinal da prática é uma diminuição constante dos desejos.
A melhor generosidade é o desapego.
A melhor ética é pacificar a mente.
A melhor paciência é manter uma posição humilde.
O melhor esforço é abandonar as atividades.
A melhor concentração é não alterar a mente.
A melhor sabedoria é não tomar coisa alguma como existindo realmente.
(Atisha *, 980-1055)

*O grande budista indiano Mestre Atisha foi responsável por reintroduzir o puro budismo no Tibet.
Embora o budismo tenha sido introduzido no Tibet cerca de duzentos anos antes por Padmasambhava e Shantarakshita, a prática budista tinha sido amplamente destruída durante a limpeza anti-budista do rei tibetano, Lang Darm, um seguidor de Bön, a religião pré-budista do Tibet.
Atisha foi solicitado a apresentar um Darma que todo mundo pudesse seguir e que mostrasse como todos os caminhos do Sutra e Tantra poderiam ser praticados juntos.Em resposta, Atisha escreveu Luz para o Caminho, o texto original do Lamrim que serviu como base para todas as instruções Lamrim subseqüentes. O renascimento da pura prática do budismo no Tibet nessa época foi amplamente devida a Atisha.
Mestre Atisha no Pelkor Chode Monastery -Gyantse-Tibet. photos © by God Anubys

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