terça-feira, 12 de maio de 2015

MENSAGEM OU MENSAGEIRO ?

Existem muitos grupos pseudos-budistas desfigurando a mensagem do Buda SIdarta Gautama, Shakyamuni, assim também ocorre com a mensagem de outros Grandes Mestres, transformando e formatando suas mensagens em horripilantes estruturas religiosas, vaidosas, manipuladoras e usurpando os ensinamentos dos Grandes Mestres da humanidade, desviando legiões de buscadores incautos.
Uma pergunta é feita com frequência: o budismo é uma religião ou uma filosofia? Não importa como você o chama.
O budismo permanece o que é independente do rótulo que você pode colocar.
O rótulo não tem materialidade. Mesmo o rótulo “budismo” que colocamos no ensinamento de Buda tem pouca importância. O nome que alguém usa não é essencial.
A Verdade não precisa de nenhum rótulo: não é nem budista, cristã, hindu ou muçulmana. Não é monopólio de ninguém. Rótulos sectários são um obstáculo para compreender de modo independente a Verdade, e eles produzem preconceitos prejudiciais nas mentes das pessoas.
Isso é verdade não apenas em questões intelectuais e espirituais, mas também em relações humanas.
Quando, por exemplo, encontramos alguém, não o vemos como um ser humano, mas colocamos um rótulo como inglês, francês, alemão, americano ou judeu, e o encaramos com todos os preconceitos associados a esse rótulo em nossa mente. E ainda assim ele pode estar completamente livre dos atributos que colocamos nele.
As pessoas gostam tanto de rótulos discriminativos que chegam ao ponto de aplicá-los em qualidades humanas e emoções comuns a todos.
Então, elas falam de diferentes “marcas” de caridade, por exemplo, de caridade budista ou caridade cristã e rebaixam outras “marcas” de caridade.
Mas a caridade não pode ser sectária; ela não é nem cristã, nem budista, hindu ou islâmica.
Qualidades humanas e emoções como amor, caridade, compaixão, tolerância, paciência, amizade, desejo, ódio, inimizade, ignorância, arrogância etc, não precisam de rótulos sectários; elas não pertencem a nenhuma religião particular.
Para o buscador da Verdade, o lugar de onde vem uma ideia não tem materialidade.
A origem e desenvolvimento de uma ideia é trabalho para o acadêmico.
Na verdade, para compreender a Verdade, não é necessário nem saber que o ensinamento vem de Buda, ou de qualquer outro. O que é essencial é ver a coisa, compreendê-la.
Se o medicamento é bom, a doença será curada. Não é necessário saber quem a preparou, ou de onde veio.

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