quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

SIMBOLISMO DO NATAL E DO NASCIMENTO DO MESTRE JESUS, O CRISTO

 


O final do ano e o começo do ano novo são momentos em que nos inquietamos e nos tornamos mais tolerantes. É claro que seria bem melhor se perdoássemos uns aos outros todos os dias do ano, mas parece que isto só é possível no Natal e no Ano Novo! De repente, nós nos lembramos que temos vizinhos, uma família e pessoas a quem queremos bem, e lhes oferecemos nossos melhores votos.
Apesar de todas as nossas boas intenções, na realidade, continuamos indiferentes! Pensar e se comportar consciente e amorosamente um dia por ano e passar por cima disto durante todo o resto do ano, isto mexe com a consciência!

 
Lembrar que nosso divino Mestre Jesus, o Cristo, jamais sugeriu que comemorássemos a data de seu nascimento, em nenhuma das escrituras, canônicas, apócrifas ou gnósticas.Veja o que ele nos pediu:

E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo:


 
"Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim." Lucas 22:19. "E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo." Genesis 14:18


 
O Sol realiza a cada ano uma viagem elíptica que começa no dia 25 de dezembro, e então regressa ao pólo sul; exatamente por isto vale a pena refletirmos em seu significado profundo. Nesta época começa o frio no hemisfério norte, devido exatamente ao fato de que o Sol vai se afastando para as regiões austrais e, no dia 24 de dezembro, terá atingido o ponto máximo de sua viagem na direção sul. Se o Sol não avançasse rumo ao norte do dia 25 de dezembro em diante, morreríamos de frio. A Terra inteira se converteria em um bloco de gelo e realmente pereceriam todas as criaturas, tudo o que tem vida.
Assim, vale a pena refletir sobre o acontecimento do Natal. Na época do Natal os dias são curtos e as noites longas. Vamos refletindo sobre tudo isto, e convém que entendamos o que é o Drama. É necessário que também em nós nasça o Cristo-Sol, ele deve nascer em nós.
 
A palavra Cristo, a qual foi acrescentada como um "segundo nome" não é um nome pessoal e "sim uma descrição de um estado de consciência". Desse modo, existe dois nascimentos: o de Jesus (o homem) e o do Cristo em Jesus.
 
Séculos antes os egípcios já realizavam, nessa época, grandiosos cerimoniais nos quais homenageavam o Sol símbolo da Luz Espiritual. Cerimônias semelhantes eram feitas pelos incas, astecas, caldeus, comunidades gregas, nos cultos de Mitra. E, curiosamente, esses povos, com diferentes religiões, tinham suas celebrações no mesmo período do ano.
 
Em todas as religiões, no seu aspecto externo, ocorreu uma antropomorfização do Sol. O Sol Oculto e invisível, do qual o visível é uma reflexão, sempre foi o emblema da divindade. Mitra, a antiga divindade persa, era um Deus-Sol, o dispensador da luz. Também nos Vedas encontra-se Mitra, uma das doze personificações do Sol. Ainda na tradição oriental Sûria é o Sol. Na Grécia e em Roma existiam festas em homenagem ao Sol.
 
Fica claro que a celebração feita ao final de dezembro não é uma posse exclusiva do Cristianismo, mas uma comemoração mística existente em todas as grandes religiões.
 
Na antiga Religião Egípcia o Sol era o símbolo do divino por excelência, sua luz era considerada uma manifestação visível de Deus. Osíris era chamado "Alma do Sol" e o sol nascente era personificado em Hórus.
 
Em 345 d.C. uma encíclica emitida pelo Papa Júlio decretou o deslocamento da data do natal de 25 de março para 25 de dezembro.
   
Com a expressa afirmação de que esta medida foi tomada para alinhar a celebração cristã do nascimento do Salvador com o costume dos seguidores de Baco e de Mitra que comemoravam o nascimento da Divindade no solstício de inverno". Portanto, é um reconhecimento oficial em relação ao fato de que a celebração do natal é anterior ao nascimento de Jesus.

Após o solstício, a Terra em seu movimento em torno do Sol, atinge a sua menor distância em relação ao Sol. Em termos místicos significa que com o nascimento do Cristo a luz aproxima-se mais dos homens.

Quase todo o ocidente, europeu e americano, se diz cristão: muitos lêem os Evangelhos, fazem sermões, conferências e escrevem poesias sobre os ensinamentos de Jesus, mas quantos orientam a sua vida pelas grandes verdades do Cristo?

"Tornai-vos praticantes da palavra, e não simples ouvintes, enganando-vos a vós mesmos!" Mestre Jesus , o Cristo (Ti 1:22).




A cena do Natal,

rememorada com profunda alegria por milhões de cristãos todos os anos, está repleta de símbolos. O estábulo, ou gruta, representa o corpo físico que abriga em seu interior todos os membros da família divina, que são os diferentes princípios do homem. A manjedoura, onde o Cristo menino está reclinado, utensílio usado na alimentação dos animais, representa o corpo vital ou etérico que preserva e distribui o prana, ou força vital do sol, pelo corpo físico. Os carneiros e as vacas representam as emoções. Para que o Cristo possa nascer pressupõe-se que esses animais tenham sido domesticados, ou seja, que as emoções do candidato à iniciação tenham sido disciplinadas e purificadas.Os pastores representam os irmãos mais velhos e guias da humanidade, os Mestres que sempre comparecem às cerimônias de iniciação.





O batismo,

de Jesus por João Batista representa a segunda grande iniciação. A imersão nas águas do Jordão tem um profundo significado místico. A água sempre foi usada como símbolo das emoções e paixões. Para que um iniciado possa capacitar-se a agir como um instrutor e salvador de almas, torna-se necessário que passe por a transfiguração.
 
 
A transfiguração retrata o processo de iluminação, que na terceira iniciação é parcial, enquanto na quinta é total e definitiva. O relato menciona que a cena ocorre num monte (Mt 17:1-8), o que significa uma elevação do estado de consciência. Assim como na primeira iniciação os pastores de alma estavam presentes, também nessa ocasião os predecessores de Jesus no caminho da perfeição (Moisés e Elias) participam desse momento de glória.essas experiências, que compartilhe a dor do mundo. Assim, o mergulho nas águas simboliza essa profunda experiência de sintonia com a dor de todos os que sofrem e anseiam por uma vida de felicidade, saúde e harmonia. Ao aceitar voluntariamente compartilhar a dor do próximo, o iniciado assinala ocultamente que está pronto para receber a Graça divina.

O Poder divino é conferido quando, simbolicamente, Jesus emergiu da água e "os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele" (Mt 3:16). O iniciado que se compromete a servir a Deus na labuta de salvação da humanidade demonstra ser um filho dileto do Pai, o que é confirmado por uma voz celestial que afirma: "Este é o meu filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17).




A comunhão do pão e do vinho dos doze apóstolos.

Toda a cena e seus personagens, no seu sentido esotérico, deve ser entendida como simbólica. Mestre Jesus e seus doze apóstolos simbolizam a totalidade do ser humano, sendo a casa onde ocorre a ceia a representação do corpo físico, o templo de deus 22:11), ou seja, num estado de consciência elevado. Jesus representa a natureza divina do homem, o Cristo interior.

Os doze apóstolos personificam as características do homem no mundo, com suas qualidades e fraquezas Pedro, por exemplo, representa a impulsividade e pusilanimidade do homem que ainda não aprendeu a controlar suas emoções. João, o discípulo que Jesus amava, retrata a alma, a unidade de consciência, que busca a inspiração do Alto, simbolicamente reclinando sua cabeça (símbolo da mente) sobre o coração de Jesus (símbolo do Cristo interior), para aí permanecer no aguardo da Graça Divina.

A sagrada eucaristia representa a integração do ser humano. Os aspectos da natureza humana, com suas negatividades e qualidades, os doze discípulos, recebem do Mestre Jesus, o pão e o vinho, símbolos da carne e sangue do Cristo, com a admoestação: "Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós" (Jo 6:53).

Após a exaltação conferida pela terceira iniciação, a inexorável lei divina da harmonia leva o iniciado a experimentar o seu oposto. No relato bíblico isso é apresentado como a experiência no Getsêmani, que ocorre apropriadamente após a ceia pascal (Mt 26:36-45). Mestre Jesus convida três de seus discípulos mais próximos a acompanhá-lo, para juntos orarem.

Mas naquele momento de angústia, em que o iniciado descortina sua missão e os sacrifícios e sofrimentos que lhe sobrevirão, ele verifica que está só. Não conseguirá nenhum apoio externo ou interno nesse momento de solidão, o que é simbolizado nos evangelhos pelos discípulos dormindo durante a oração (Mt 26:40-45).

Numa atitude normal a qualquer ser humano, ao perceber o intenso sofrimento que lhe aguardava, Mestre Jesus invoca a Deus e diz: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (Lc 22:42). Porém, como iniciado comprometido com a missão de redenção da humanidade, aceita as conseqüências de uma vida altruísta de total desapego, ainda que ao preço de sua própria vida, e submete-se humildemente à vontade divina.

O portal da quarta iniciação abre-se para o servidor resoluto e dedicado que aceita beber o cálice amargo da vida de serviço. Os sofrimentos intensos pelos quais passa o iniciado que aceita carregar a cruz do mundo e assumir parte do pesado carma da humanidade são representados nos evangelhos pelos dolorosos relatos da paixão do Senhor.

A morte para o mundo e a ressurreição para a vida eterna, os dois aspectos complementares que simbolizam a quarta iniciação, têm lugar em Jerusalém, a cidade santa. O iniciado deve entrar nesse elevado estado de consciência em plena posse de suas faculdades humanas, ou seja, num corpo físico. Isso é simbolizado pela entrada de Jesus em Jerusalém montado num jumento, um quadrúpede domesticado, que representa os  corpos inferiores do homem devidamente disciplinados.

O estágio do sofrimento parece ser o companheiro inseparável do iniciado. Na história de Jesus, começa com o sofrimento psíquico antecipado no Getsêmani, onde ele se sente terrivelmente solitário e sem o apoio de seus discípulos. No desenrolar dos acontecimentos, segue-se a traição de um discípulo e a fuga dos outros quando se sentem ameaçados.

Cristo é escarnecido e insultado pela multidão enfurecida, representando as paixões dos homens que sempre zombam da natureza divina. Depois ele é açoitado e espancado pelos soldados, que são os condicionamentos da natureza inferior que seguem as ordens de nosso inconsciente, sempre preocupado com a manutenção do status quo de nossa vida mundana.

O julgamento é feito por Pilatos, o governante da ordem exterior, que simboliza a personalidade. Mestre Jesus é devidamente apresentado como aquele que procura subverter a nação e, quando interrogado por Pilatos, confirma que é o Cristo, rei da natureza humana.

A personalidade, ao lavar as mãos, procura, como sempre, justificar-se alegando não ter culpa por condenar um inocente, pois está atendendo ao clamor da plebe (as paixões) e à recomendação dos sacerdotes, os líderes da natureza inferior, que representam o egoísmo, a ignorância, o orgulho e a ambição.

Seguindo a tradição, Pilatos pergunta ao povo se prefere a libertação de Jesus ou do criminoso Barrabás.

As paixões pedem a crucificação da natureza divina e a libertação do criminoso com o qual, em sua ignorância, identificam-se.

O relato da paixão de Jesus representa a via crucis de todos os que passam pela quarta iniciação: devem morrer para o mundo para alcançar a consciência permanente do Reino de Deus, a consciência da vida eterna.

É interessante notar que a crucificação tem lugar no monte Gólgota, ou calvário, que significa a caveira. A culminação dessa importante iniciação ocorre mais uma vez num monte, uma clara indicação de um estado elevado de consciência.

O Golgota representa o crânio humano, o lugar físico onde a consciência divina é crucificada. Jesus, expressando a consciência divina, é crucificado entre dois malfeitores, um dos quais seria o bom ladrão (Lc 23:39-43).

Os dois ladrões simbolizam os dois aspectos da mente, um dos quais se volta para o alto e segue o Salvador rumo ao Reino dos Céus. O túmulo na rocha no qual Jesus teria sido enterrado é também outra representação de que o Cristo espiritual é enterrado no plano mais denso da manifestação, o plano físico, de onde só é libertado após cumprir sua missão terrena.

É dito no Credo dos Apóstolos que, após a morte, Jesus "desceu ao inferno e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos." Na Bíblia é dito que: "Morto na carne, foi vivificado no espírito, no qual foi também pregar aos espíritos em prisão" (1 Pd 3:19).

Para os antigos o inferno não tinha a conotação de tormento eterno estabelecida mais tarde pela igreja. O inferno era tido como uma região ou lugar oculto, o Hades dos gregos, enfim, um submundo habitado pelas pessoas que deixavam o corpo físico para trás.

A interpretação esotérica é que todo iniciado deve descer ao mundo e levar a luz e a esperança para as almas atormentadas pelo remorso dos erros cometidos quando encarnadas no mundo.

A morte e a ressurreição do Cristo representam alegoricamente a quarta iniciação. O que morre não é o corpo físico, mas o sentido pessoal de separatividade.

O que ressurge dos mortos é a alma agora consciente da unidade com o Todo e com todos os seres. A partir desse momento a alma pode deixar o sepulcro terreno, que é o corpo físico, sem nenhum lapso de consciência e entrar nas regiões superiores do mundo celestial.

A vivência da unidade confere ao iniciado uma profunda compaixão. Ele agora, além de procurar aliviar a dor dos que sofrem injustiças e violências, busca ajudar os injustos e criminosos. Ele sabe que o injustiçado, caso tenha a atitude correta, estará terminando seu ciclo cármico, enquanto o criminoso está iniciando o seu, atraindo para si pesada carga de sofrimento, na justa medida do sofrimento que causou. O iniciado só estará pronto para a quarta iniciação quando puder perdoar aqueles que lhe ferem, bem como os que ferem a todos os fracos e oprimidos, como Mestre Jesus, que em meio à agonia da crucificação, disse: "Pai, perdoa-lhes: não sabem o que fazem" (Lc 23:34).


Para os budistas e hinduístas, aquele que recebeu a quarta iniciação é chamado de Arhat, sendo conhecido como o liberto que não mais precisa retornar ao mundo dos homens, tendo merecido o descanso paradisíaco no que chamam de Nirvana.

A maioria, no entanto, movidos pela suprema compaixão, comprometem-se a permanecer na esfera terrena para ajudar na libertação de todas as almas sofredoras, até o fim dos tempos.

A alma (Jesus) agora venceu a morte, porque morreu para o mundo. Simbolizando o término de seu ministério terreno, o iniciado diz, como Mestre Jesus na cruz: "Está terminado" (Jo 19:30) e "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lc 23:46).

No relato bíblico Mestre Jesus retorna dos mortos e fica algum tempo instruindo seus discípulos, preparando-os para prosseguirem com o ministério de salvação das almas. Esse retorno ao mundo terreno, seja num corpo físico, seja num corpo sutil, dependendo dos textos consultados, comprova o compromisso do iniciado em permanecer em nossa esfera terrena instruindo e ajudando a humanidade. Chega finalmente o dia que, em grande glória, ele ascende ao céu.




No Pistis Sophia

A ascensão é descrita de forma tocante, com a descida de anjos portando seus mantos de luz. Uma vez envolvido na luz, Mestre Jesus é transfigurado e seus discípulos não podem agüentar o brilho de sua luz até que Mestre Jesus desaparece no alto. Jesus, como todo o adepto que recebeu a quinta iniciação, pode agora dizer: "Eu e o Pai somos um" (Jo 10:30).


A quinta iniciação indica o término do aprendizado humano. O Mestre de Compaixão e Sabedoria alcança a perfeição e passa a ser um salvador de almas, seres, muitas vezes descritos como divinos. São verdadeiros mensageiros de Deus, trazendo, como Mestre Jesus, a eterna mensagem de salvação para as almas sofredoras.



E essa é a meta que o Pai celestial estabeleceu para todos nós.

Qual seria a possível contraparte penosa para quem alcançou a união com Deus? Para quem permanece constantemente na bem aventurança de perfeita unidade com Deus, o seu estado oposto é justamente deixar esse estado paradisíaco. Essa é justamente a provação do Mestre de Compaixão e Sabedoria!

O Ego material-mental-emocional, que assume milhares de formas e feitios. O Eu crístico e o Ego anti-crístico, agem em duas dimensões diametralmente opostas. O Anti-Cristo só conhece "os reinos do mundo e sua gloria" e promete dá-los em recompensas aos seus adoradores e servidores, porque são dele, creação do príncipe deste mundo, que é o poder das trevas na linguagem do Cristo.

O Cristo porém, afirma que "o meu Reino não é deste mundo", não é do caráter deste mundo que , "jaz no maligno", que é "dominado pelo príncipe deste mundo".
"Devemos viver no mundo sem ser do mundo.Vivemos na terra de um inimigo, que o Mestre Jesus, o Cristo chama "o príncipe deste mundo". (João 16:11) .

A tendência é fazer Cristo à imagem e semelhança dos "cristãos", já que estes não tem a coragem de subir às alturas daquele. Fazer descer Cristo ao nosso nível condiz muito mais com o comodismo e o menor esforço dos que não querem sublimar-se ao nível dele.

Em livros, filmes, e teatros, do alto das cátedras universitárias e dos púlpitos das igrejas se proclamam um pseudo-Cristo profano, horripilante, caricatura do Cristo do Evangelho e da realidade. E o que é há de mais repugnante é que são precisamente sacerdotes, pastores de igrejas cristãs, (*e muitos "místicos" de ocasião) que, de preferência, promovem essa deturpação do Cristo.

O homem intelectual, escreve Einstein, descobre aquilo que é, mas o homem espiritual realiza em si aquilo que deve ser, aquele é um descobridor de fatos, este é um creador de valores. Valor é Realidade eterna, fatos são reflexos passageiros.

No Evangelho de Tomé, os alunos dizem a Jesus:

"Diz-nos: como será o fim?" E Mestre Jesus diz:

"Já descobristes o começo? Pois onde está o começo, aí está o fim. Bem-aventurado aquele que se mantém no começo; ele conhecerá o fim e não experimentará a morte."


Seus discípulos lhe disseram: "Mostra-nos o lugar em que estás, pois é necessário que o procuremos." E ele disse:



"Que aquele que tem ouvidos ouça. Há luz no Homem de luz e ele ilumina o mundo inteiro, Se ele não tiver luz, está nas trevas."

 
Aceitar Cristo é fácil, viver o Cristo isto é um problema de imensa gravidade.



Sem esse encontro consigo mesmo, nenhum homem realizará o seu encontro com Deus.



"Ainda que Cristo nascesse


mil vezes em Belém

e não em vossa alma,

ainda assim estaríeis perdido.

Na verdade, a Palavra eterna

continua nascendo hoje.

Onde? Em uma alma

que se perdeu em si mesma.

A porta da bem-aventurança

só pode ser atravessada

por aquele que renasceu

para uma vida totalmente nova.

Ó homem, tu indagas:

onde está o trono de Deus?

Ele está lá onde Deus renasce em ti

como Filho!

Se renasces de Deus,

em um certo sentido fazes

que ele renasça em ti.

Então, tu sais e Ele entra."

Angelus Silesius

 
BOAS FESTAS , FELIZ NATAL DO SEU CORAÇÃO, QUE O TEU CRISTO INTERNO, TEU SOL INTERIOR POSSA SE TORNAR CADA DIA MAIS BRILHANTE, PRESENTE, ATIVO E DESPERTO EM VOCÊ.*A propósito, Mestre Jesus, não nasceu dia 25/12.